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terça-feira, 2 de novembro de 2010

IGREJA DE SÃO FRANCISCO DA PRAINHA

  Cenário de grande importância histórica para a cidade do Rio de Janeiro, o Morro da Conceição será um dos primeiros alvos de atuação do projeto Porto Maravilha, que está revitalizando a Região Portuária do Rio de Janeiro, para transformá-la em pólo turístico. Dentro do panorama de reformulação urbanística desta localidade,  com a recuperação de casarios, pavimentação e calçamento, está a restauração da igreja São Francisco da Prainha, que representa um verdadeiro tesouro histórico nacional. Erguida em 1696 sob o comando do Padre Doutor Francisco Motta, a capela ficou totalmente pronta em 1704, sendo entregue aos cuidados da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência.

  Devido à invasão francesa de 1710, foi destruída por ondem do governo português como medida estratégica para evitar que invasores franceses se instalassem no lugar. Sua reconstrução aconteceu em 1738 e houve ainda uma reforma em 1910. A inclusão de "Prainha" no  nome da igreja está relacionada à antiga proximidade com uma prainha que formava uma espécie de canal entre os morros de São Bento e Conceição. Representando um símbolo do período colonial, sua arquitetura externa é do estilo barroco e a ornamentação interna é do final do século XIX, com grades e escadas em caracol de ferro fundido. Na reforma de 1910 o templo ganhou característica góticas.

  A imagem do altar principal da igreja é de Bom Jesus dos Navegantes e a capela possui ainda duas telas de São Francisco de Assis, de autoria desconhecida. Tombada pelo Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural), atualmente a igreja da Prainha, como também é conhecida, está praticamente abandonada, não sendo possível a visitação de turistas ou moradores. Em fevereiro deste ano foi atingida por um incêndio, que afetou principalmente o teto, piorando ainda mais o estado de degradação no qual a capela já se encontrava.

 No processo de recuperação deste patrimônio histórico, localizado na área da Região Portuária, haverá a preocupação de não descaracterização do imóvel, valorizando um símbolo importante da herança histórica da cidade do Rio de Janeiro e do país.


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