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bem vindo ao IBR-Rio. Aqui você vai conhecer todos os projetos do estado do rio de janeiro e todo o pais.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

General Electric vai investir US$ 550 milhões em centro de pesquisa no Rio de Janeiro



   A General Electric (GE) vai investir US$ 550 milhões na criação de um centro de pesquisa no Rio de Janeiro. O Centro de Pesquisas Global, o quinto da GE no mundo, terá investimentos iniciais de US$ 100 milhões e vai desenvolver novas tecnologias que serão aproveitadas na exploração do pré-sal. O projeto deve ser concluído em 2012 e vai empregar 200 engenheiros e pesquisadores. A empresa assinou nesta quarta-feira (10/11) acordo com a Vale para parcerias em energia e deve anunciar nesta quinta-feira (11/11) um acordo com a Petrobras para transferência de tecnologia e inovação.

  Localizado na Ilha do Bom Jesus (Ilha do Fundão), o centro vai concentrar tecnologias para as indústrias de óleo e gás, energias renováveis, mineração, transporte ferroviário e aviação. É de lá que vai sair o projeto da caixa preta para o sistema de fechamento de poço em exploração de óleo marítima, que deve ser adotado pela Petrobras e pela OGX, do grupo do empresário Eike Batista. A escolha do local, segundo João Geraldo Ferreira, presidente da GE no Brasil, se deu principalmente pela proximidade com os clientes da empresa.



"Com a criação do centro, nós ficaremos mais perto do nosso objetivo de de nos tornarmos o melhor provedor de soluções para nossos clientes", afirma João Geraldo Ferreira, presidente da GE no Brasil. Segundo ele, a empresa quer se distanciar do conceito de venda de produtos para assumir o papel de solução integral das necessidades dos clientes. "A ideia é que sejamos o melhor parceiro estratégico no país."

Nos próximos três anos, a empresa investirá US$ 400 milhões em tecnologia, desenvolvimento de produtos, novas unidades e contratação de funcionários. Dos US$ 550 milhões, US$ 200 milhões serão destinados ao aumento de capacidade e tecnologia para a divisão Óleo e Gás, inclusive com avanços em energia renovável, principalmente em energia eólica. Outros US$ 200 milhões vão para as divisões Healthcare e Aviação, que passarão a produzir inteiramente turbinas para aviões da Embraer na unidade de Contagem (MG). Para fechar a conta, US$ 50 milhões vão para um Centro de Desenvolvimento Profissional e Capacitação. A expectativa é que, com as obras finalizadas, o novo centro de pesquisa contará inicialmente com 200 pesquisadores e engenheiros, podendo chegar a 300 funcionários. No total, a GE deve contratar mil funcionários para todos os projetos de expansão.

“O Brasil é um país que chama atenção por sua força econômica e faz sentido criar um centro de pesquisa global aqui”, afirmou Ferdinando Becalli-Falco, presidente e CEO da GE International. Segundo ele, o país deve continuar crescendo e a empresa prevê novos investimentos no futuro. “Esse apenas um dos muitos passos que vamos dar aqui”.

O centro de pesquisas vai dividir suas equipes para desenvolvimento de tecnologias e produtos nas áreas de óleo e gás, energia renovável (com ênfase em energia eólica), geração de energia (turbinas movidas a gás e compressores para exploração no pré-sal). “Nossa parceria nos coloca numa posição única no mercado”, diz Claudi Santiago, CEO global da GE para o setor Óleo e Gás. Um exemplo de nova tecnologia que será desenvolvida para a Petrobras é a separação de óleo, gás e areia ainda em mar profundo com um ganho de eficiência enorme em relação ao sistema atual, em que o processo é realizado na plataforma.

Outro projeto que está na fase de desenvolvimento é a criação de uma caixa preta para a válvula de contenção no poço de petróleo. “A Petrobras nos procurou no centro de Nova York para saber se havia uma tecnologia mais segura para exploração em mar profundo”, conta Mark Little, vice-presidente e diretor do Centro de Pesquisas Global. "Depois do que aconteceu no Golfo do México, essa tecnologia pode se tornar vital." A caixa preta será capaz de gravar todas as informações, como pressão, temperatura e ondas magnéticas e enviar para a plataforma, que faria a monitoração.

Segundo Claudi Santiago, há outros projetos já em desenvolvimento, envolvendo compressão e processamento. "A ideia é que possamos desenvolver todas essas novas tecnologias aqui para que elas possam ser utilizadas em qualquer lugar do mundo."

  Para atender melhor às necessidades da Petrobras, a GE está ampliando sua fábrica em Macaé (RJ), para acomodar a produção de componentes como árvore de natal e cabeça de poço, além da manutenção dessas peças. "Ainda não temos um acordo para venda dessas tecnologias para a Petrobras, mas estamos confiiantes de que serão muito úteis para a empresa."

  Santiago estima que o investimento no setor levará a um faturamento entre 20% e 30% maior nos próximos anos somente no Brasil. Um volume muito acima dos 8% a 10% previstos para o setor em nível mundial, que hoje soma US$ 8,5 bilhões.

  A parceria com a Vale envolve pesquisa e desenvolvimento em energia renovável, incluindo reuso de água e eficiência. "A energia renovável é um ponto focal da estratégia da empresa", diz Rafael Santana, presidente da GE Energy para América Latina. A GE também firmou acordo com a MRS Logística, para a qual vai entregar 115 locomotivas, com opção de produção de mais cem nos próximos cinco anos. Os novos modelos utilizarão dois tipos de combustível (gás natural e diesel), tecnologia muito semelhante aos motores flex para carros. As locomotivas serão usadas pela Vale e MRS no transporte de minérios e produção. "Acredito que nossos negócios no setor vão dobrar nos próximos dois, três anos", diz Lorenzo Simonelli, presidente da GE Transportes. "Já dobramos nos últimos dois anos e tudo indica que o crescimento pode ser ainda maior."


  O centro de pesquisas vai dividir suas equipes para desenvolvimento de tecnologias e produtos nas áreas de óleo e gás, energia renovável (com ênfase em energia eólica), geração de energia (turbinas movidas a gás e compressores para exploração no pré-sal). “Nossa parceria nos coloca numa posição única no mercado”, diz Claudi Santiago, CEO global da GE para o setor Óleo e Gás. Um exemplo de nova tecnologia que será desenvolvida para a Petrobras é a separação de óleo, gás e areia ainda em mar profundo com um ganho de eficiência enorme em relação ao sistema atual, em que o processo é realizado na plataforma.

  Outro projeto que está na fase de desenvolvimento é a criação de uma caixa preta para a válvula de contenção no poço de petróleo. “A Petrobras nos procurou no centro de Nova York para saber se havia uma tecnologia mais segura para exploração em mar profundo”, conta Mark Little, vice-presidente e diretor do Centro de Pesquisas Global. "Depois do que aconteceu no Golfo do México, essa tecnologia pode se tornar vital." A caixa preta será capaz de gravar todas as informações, como pressão, temperatura e ondas magnéticas e enviar para a plataforma, que faria a monitoração.

Segundo Claudi Santiago, há outros projetos já em desenvolvimento, envolvendo compressão e processamento. "A ideia é que possamos desenvolver todas essas novas tecnologias aqui para que elas possam ser utilizadas em qualquer lugar do mundo."

Para atender melhor às necessidades da Petrobras, a GE está ampliando sua fábrica em Macaé (RJ), para acomodar a produção de componentes como árvore de natal e cabeça de poço, além da manutenção dessas peças. "Ainda não temos um acordo para venda dessas tecnologias para a Petrobras, mas estamos confiiantes de que serão muito úteis para a empresa."

Santiago estima que o investimento no setor levará a um faturamento entre 20% e 30% maior nos próximos anos somente no Brasil. Um volume muito acima dos 8% a 10% previstos para o setor em nível mundial, que hoje soma US$ 8,5 bilhões.

A parceria com a Vale envolve pesquisa e desenvolvimento em energia renovável, incluindo reuso de água e eficiência. "A energia renovável é um ponto focal da estratégia da empresa", diz Rafael Santana, presidente da GE Energy para América Latina. A GE também firmou acordo com a MRS Logística, para a qual vai entregar 115 locomotivas, com opção de produção de mais cem nos próximos cinco anos. Os novos modelos utilizarão dois tipos de combustível (gás natural e diesel), tecnologia muito semelhante aos motores flex para carros. As locomotivas serão usadas pela Vale e MRS no transporte de minérios e produção. "Acredito que nossos negócios no setor vão dobrar nos próximos dois, três anos", diz Lorenzo Simonelli, presidente da GE Transportes. "Já dobramos nos últimos dois anos e tudo indica que o crescimento pode ser ainda maior."


Benefícios
O grupo aproveitou o anúncio para assinar sete acordos de intenção. A GE firmou parcerias com a Vale para projetos de armazenamento, geração e distribuição de energia. Outro acordo foi fechado com a MRS Logística para ampliar e modernizar a malha ferroviária brasileira, com soluções inovadoras para escoar a produção nacional. A empresa assinou ainda parcerias com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas.

A escolha do Rio para localização do centro vem sendo debatida há mais de um ano. A cidade bateu concorrentes fortes como São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Belo Horizonte. Para se instalar na capital fluminense, a empresa conseguiu junto ao governo alguns incentivos como redução para 2% de Imposto sobre Serviços (ISS) para pesquisa e desenvolvimento (que já é outorgado a outras empresas) e de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para compra de equipamentos e venda de itens específicos para clientes.

A própria área em que será construído o centro, na Ilha do Fundo, hoje é ocupada pelo Exército. A Prefeitura do Rio finaliza a compra do terreno e vai arrendar o local durante 50 anos, “tempo mais do que suficiente para que a possa GE diluir seu investimento”, segundo o prefeito Eduardo Paes, que participou da cerimônia de assinatura dos acordos. Ele não informou o valor da negociação.

Autor: Soraia Yoshida, da Época Negócios, do Rio de Janeiro

fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI186532-16355,00-GE+INVESTE+US+MILHOES+EM+CENTRO+DE+PESQUISA.html

Hotel Glória

No Rio de Janeiro, será um prédio verde! Usamos na reforma materiais certificados, estamos tratando os resíduos sólidos, haverá reaproveitamento da água da chuva e eficiência no uso de energia, entre outros cuidados que farão do Gloria Palace, como será rebatizado, um hotel ecologicamente correto.
                                                                                    
Nossa equipe trabalha para atender a todos os pré-requisitos necessários para obter o selo de certificação ambiental para construções: o selo LEED do USGBC (United States Green Building Council), ONG americana que concede a mais conhecida certificação do mundo para os chamados “prédios verdes”.

O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), criado para impulsionar o desenvolvimento de construções ecologicamente sustentáveis, é concedido a empreendimentos que atendam a determinados critérios em cinco áreas de avaliação. São elas: espaço sustentável, eficiência do uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, além de possíveis ações em inovação e processos dentro destas áreas.

Outro diferencial é o cuidado para atender ao fire safety americano, que são normas de prevenção de incêndios aceitas internacionalmente. Vamos ter núcleos de circulação vertical e equipamentos de alta tecnologia para garantir a segurança dos nossos hóspedes.

As obras do Hotel Glória estão gerando 200 postos de trabalho, número que subirá para 400 no próximo ano. Quando entrar em operação, em 2012, o Gloria Palace vai gerar 300 empregos diretos.


Grupo OGX dono do hotel Glória disse em seu blog.
"Vamos entregar aos cariocas um novo teatro. Nosso objetivo é ir além de uma contrapartida cultural para o Teatro Glória, que deixará de existir com a revitalização do Hotel Glória, construído em 1922. Será um teatro lindo e moderno!

Estamos investindo R$ 260 milhões na revitalização, que já está gerando 200 empregos – número que vai chegar a 400 em 2011. A fachada original será totalmente recuperada e a sustentabilidade está sendo priorizada no projeto.

Ao entrar em operação, em 2012, o Gloria Palace vai gerar 350 postos de trabalho!

Aguardem mais novidades sobre o teatro. Já estamos trabalhando neste sentido!"


Rock in Rio




   

   Após 10 anos, o Rock in Rio retorna ao Brasil, com uma proposta mais abrangente do que ser o maior festival de música do país. Marcado para setembro de 2011, o evento apresentará mais de 100 artistas nas instalações do Parque Olímpico no Rio de Janeiro. Com investimento de R$ 130 milhões, a Artplan, que promove o evento, espera reunir um público recorde em seis dias de shows e atividades.

   Na nova edição, o projeto contará com dois palcos (Sunset e Mundo), espaço para desfiles de moda, parque de diversões (com roda gigante, tobogã, tirolesa) e shopping center com 30 lojas. Serão quatro shows por dia, mais cinco DJs tocando na arena dedicada à música eletrônica. Seguindo a tradição do Rock in Rio, haverá dias dedicados a alguns gêneros, como metal e pop. Até o jazz ganhará destaque, com a montagem da Rock Street, uma faixa dentro do espaço de 150 mil m² em que artistas tocarão durante o evento.

“Nós nos inspiramos em Nova Orleans (nos Estados Unidos) para projetar esse espaço e o público que estiver circulando poderá assistir aos shows”, garante Roberta Medina, que está à frente do festival. Foi seu pai, o empresário Roberto Medina, quem criou e organizou o primeiro Rock in Rio, em 1985. “Embora eu fosse muito pequena e estivesse dormindo quando o Rock in Rio foi aberto, eu nunca mais deixei de participar dos outros”, contou em evento de lançamento da nova versão.

  Após a edição brasileira em 2001, quando tocaram REM, Oasis e Britney Spears, o festival acabou se internacionalizando, promovendo shows em Portugal e Espanha. Lá fora, a preocupação com meio ambiente ganhou ênfase, a ponto de fazer com que o Rock in Rio 2011 tenha como objetivo ser um festival com menor emissão de gases de efeito estufa. “Vamos compensar as emissões”, afirma Roberta Medina, que prometeu divulgar detalhes do plano em outro momento.

  Sem antecipar grandes atrações internacionais para o evento, a organização do festival começa a vender ingressos antecipados já no dia 19 de novembro, com preço de R$ 190 (inteira) e R$ 85 (meia).

autor: Soraia Yoshida

comentario do admin: E muito Bom ver o brasil principalmente o Rio de Janeiro.

fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI184903-16370,00-ROCK+IN+RIO+VOLTA+AO+BRASIL+EM.html
http://www.rockinrio.com.br/

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

UPP


   A Unidade de Polícia Pacificadora é um novo modelo de Segurança Pública e de policiamento que promove a aproximação entre a população e a polícia, aliada ao fortalecimento de políticas sociais nas comunidades. 


  As UPPs representam uma importante ‘arma’ do Governo do Estado do Rio e da Secretaria de Segurança para recuperar territórios perdidos para o tráfico e levar a inclusão social à parcela mais carente da população. Hoje, cerca de 200 mil pessoas são beneficiadas pelas unidades.Criadas pela atual gestão da secretaria de Estado de Segurança, as UPPs trabalham com os princípios da Polícia Comunitária. A Polícia Comunitária é um conceito e uma estratégia fundamentada na parceria entre a população e as instituições da área de segurança pública. O governo do Rio está investindo R$ 15 milhões na qualificação da Academia de Polícia para que, até 2016, sejam formados cerca de 60 mil policiais no Estado. Até o fim de 2010, 3,5 mil novos policiais serão destinados às Unidades Pacificadoras.


O grupo de EBX 

"Decidimos apoiar o projeto das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), com o objetivo de assegurar recursos para as necessidades de logística, equipamentos e instalações do projeto, junto a um grupo de empresas. Além do Grupo EBX , firmaram o compromisso: Bradesco Seguros, Coca-Cola, Souza Cruz, Light, Metrô e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

comentário do admin: video sobre o  Grupo EBX das UPPs








quarta-feira, 3 de novembro de 2010

MUSEU DE ARTE DO RIO



Arte e educação. É propiciando a interação entre estes dois pilares importantes para a cultura de uma cidade, de um país, que o MAR e a Escola do Olhar chegarão ao cenário carioca.  Resultado de uma parceria da Prefeitura com a Fundação Roberto Marinho, o MAR estará concentrado em dois prédios da Região Portuária - o Palacete Dom João VI, imóvel histórico da Praça Mauá construído em 1912, que estava abandonado há anos e será recuperado, e logo ao lado, o prédio da Polícia Civil, que também será reformado.
De acordo com o site do Palácio da Cidade, a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro decidiu investir num projeto ousado e transformador, trazendo para crianças e jovens uma nova perspectiva de olhar o mundo. MAR - lugar de arte. Escola - lugar de educação. Uma complementando a outra. Aprendizado e prática na interação entre os dois espaços. Exposições permanentes e temporárias, auditórios, midiateca e pátios de aprendizado. O olhar de artistas e colecionadores com o olhar dos alunos interagindo-se entre si o tempo inteiro. Toda esta efervescência cultural estará à disposição de todos na Zona Portuária, área que está sendo revitalizada e transformada em pólo turístico da cidade. 
Considerado pelo prefeito Eduardo Paes o "coração cultural do projeto de Revitalização do Porto", a Pinacoteca Escola do Olhar, ao juntar arte e educação, tem como objetivo maior  estimular crianças e jovens a descobrir o prazer da criatividade; incentivar um olhar criativo na observação do mundo à sua volta. Não será apenas mais um museu ou centro cultural, será um ambiente de incentivo à criatividade e  um espaço de divulgação da cultura carioca e brasileira.   
Para isto, as atividades do MAR estarão centradas em cinco focos de ação: exposições-diálogo da arte brasileira com a arte estrangeira; exposição permanente sobre a paisagem e o cotidiano carioca; exposições de interação com o espaço urbano, inclusive a céu aberto; formação de professores; e a ampliação da capacidade de percepção dos alunos.  
O projeto prevê ainda um amplo bar-restaurante com vista total panorâmica para o conjunto urbanístico da Região Portuária.
* Com informações do site GloboOnline

BANCO CENTRAL

Dando continuidade às obras de revitalização da região portuária do Rio, uma das mais importantes obras do projeto foi apresentada na última sexta-feira, dia 28 de maio. Nesta data, foi lançado o edital de licitação para a construção do novo prédio do Banco Central do Brasil, que vai ocupar um terreno na altura do armazém 8, próximo à Cidade do Samba, na Gamboa.
De acordo com o BC, o processo de licitação deve durar entre 90 e 120 dias e a construção do prédio deve começar logo em seguida. A previsão de término da obra é de, aproximadamente, dois anos e meio. Na construção, será empregada tecnologia de ponta, para que as obras tenham o mínimo de impacto sobre o meio ambiente.
O projeto, aprovado pelo prefeito Eduardo Paes, será construído numa área de 30 mil m2, com apenas dois andares e reaproveitamento de água da chuva, além de solos drenantes, reutilização de ar condicionado refrigerado a ar (e não a água), cobertura verde, que reduz a temperatura e impermeabiliza o teto, além de criar áreas verdes extras e esgoto a vácuo, que diminui o uso inadequado da água. Assinado por Jorge Ferreira terá ainda tratamento paisagístico feito com plantas nativas do Rio, garantindo, assim, uma lógica de sustentabilidade moderna (os chamados green building), nos moldes do prédio da Petrobras construído na Cidade Nova.
No prédio vão funcionar o Departamento de Meio Circulante, que controla a logística de produção e distribuição da moeda, áreas para eventos culturais, auditório, salas de aula, onde serão ministrados cursos para os funcionários, além de áreas de alimentação, agências bancárias e comércio.

AQUARIO

O primeiro investimento totalmente privado na Região Portuária, dentro do Projeto Porto Maravilha, é o AquaRio, com previsão de inauguração prevista para agosto de 2012. O maior e mais moderno aquário da América Latina será uma grande representação do ecossistema marinho do planeta, além de ter a proposta de interação com o público de forma efetiva e inovadora. 
Instalado em 25 mil m2, o espaço vai contar com um aquário com 5 milhões de litros d’agua, onde estarão 12 mil animais, de 400 espécies. Os visitantes vão poder cruzar o local através de túneis, que cortam dois ambientes diferentes:  o Recinto Oceânico e o Recinto Mergulho. No primeiro, o público poderá conferir uma grande quantidade de espécies, dentro de uma impressionante massa de água.
Já no Recinto Mergulho, de acordo com o site oficial do projeto, os visitantes vão ter a chance de participar de um nadar ao lado de peixes, arraias e até tubarões. As crianças também terão a chance de interagir com alguns animais.
O público também vai poder vivenciar o AquaRio de forma interativa, deixando de ser apenas um observador. Por isso, no Aquário Marinho Virtual será possível interagir com seres virtuais, muitos deles já extintos, ou que não podem ser tocados por questões de segurança. 
Adicionar legenda
A expectativa é que o AquaRio, que ficará situado em frente aos armazéns de embarque e desembarque do Pier Mauá, receba cerca de 1,5 milhão de visitantes/ano. O AquaRio fará uso de energia solar para cobrir parte de sua demanda, além de fazer uso de águas das chuvas. Projetos de reciclagem de lixo, coleta seletiva e de educação ambiental também serão implementados no espaço.
 comentário da admin; Um belo projeto que a iniciativa privada vai ajudar tirar do papel, e como já disse um projeto ñ para as olimpíadas mais sim para os cariocas e os brasileiros .  

MORRO DA CONCEIÇÃO

Um dos mais importantes conjuntos históricos e arquitetônicos da cidade, o Morro da Conceição também será amplamente beneficiado pelo projeto Porto Maravilha, que prevê a revitalização da Região Portuária do Rio.

A previsão de investimentos é de cerca de R$ 8 milhões apenas para a recuperação das históricas ladeiras do Morro. Melhorias no calçamento e iluminação, além de abertura de vias pretendem melhorar a qualidade de vida dos quatro mil habitantes do Morro da Conceição. O Jardim do Valongo, a Casa da Guarda, o Sanitário Público, a Pedra do Sal, e a Igreja de São Francisco da Prainha também passarão por reformas estruturais, com a preocupação, por parte das autoridades, de não descaracterizar os locais. O projeto também prevê mudanças na rede elétrica, que será enterrada, resgatando uma visão privilegiada da arquitetura local.


comentário do admin: essa deve ser ao maior desafio do projeto pois deve ter cooperação com todos os proprietários da comunidade e manter  tudo conservado. Abaixo tem uma matéria que fala do morro da conceição.



fonte:http://www.portomaravilhario.com.br/projetos/morro-da-conceicao/

terça-feira, 2 de novembro de 2010

EDIFÍCIO 'A NOITE'

  O projeto Porto Maravilha, responsável pela revitalização da Região Portuária, irá resgatar o brilho da  imagem de um antigo prédio que teve grande importância para a cidade nas décadas de 30 e 40: o edifício “A noite”.

 Construído em 1930, a atual sede do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) representou uma ruptura com os modelos arquitetônicos já existentes no Centro do Rio de Janeiro.  O edifício destoava das construções à sua volta e mudou o perfil europeu dos prédios da cidade. Foi uma das primeiras edificações do Rio a adotar a tendência verticalista da arquitetura urbana, os arranha-céus, seguindo o modelo de grandes metrópoles dos Estados Unidos.

 O edifício, que tem este nome por ter abrigado as instalações do jornal "A Noite", possui 22 andares, o equivalente a 30 de um prédio moderno, devido ao seu pé-direito muito alto. Suas áreas externa e interna, de uso comum, possuem referências art-déco, sendo que essa última está descaracterizada, tendo em vista algumas reformas que não levaram em consideração seu formato original. A fachada principal, voltada para a Praça Mauá, é caracterizada por elementos da década de 20, que se tornaram únicos no conjunto de edificações do Rio de Janeiro.

 Tendo como responsável pelo projeto arquitetônico o francês Joseph Gire, que projetou o Copacabana Palace, o prédio "A Noite" desfrutou de muito prestígio nas décadas de 30 e 40 porque unia num mesmo espaço importantes empresas e o glamour da Rádio Nacional, poderoso meio de comunicação da época. Os badalados restaurantes no andar térreo e no terraço, que propiciava uma vista especial para a Baía de Guanabara, completavam o cenário de sofisticação.

 Entretanto, a presença deste prédio sofisticado na região do Porto não incentivou novas construções comerciais de peso no entorno da Praça Mauá. O local e, consequentemente, o edifício, passaram a sofrer uma degradação constante, retomando a atenção merecida somente agora com o projeto de revitalização da Região Portuária. 

É dentro deste contexto de transformação, em busca de uma cidade mais bonita e eficiente, que o projeto Porto Maravilha trará uma nova imagem à Praça Mauá, resgatando os 70 anos de história deste edifício que é um marco da vida cotidiana da cidade do Rio de Janeiro. Ocupando uma quadra da Praça Mauá, ele está numa posição de destaque na área urbana daquela localidade

MUSEU DO AMANHÃ

 Debruçado sobre as águas da Baía de Guanabara, no Píer Mauá, o Museu do Amanhã tem como principal objetivo discutir questões ligadas à sustentabilidade da civilização.

 Seu projeto arquitetônico terá a assinatura do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, autor de projetos como o Museu de Arte de Milwaukee, nos Estados Unidos, o Complexo Olímpico de Atenas, na Grécia, e a Cidade das Artes e das Ciências em Valência, na Espanha. O museu promete ser um dos maiores legados do Porto Maravilha e é fruto de uma parceria entre a Prefeitura do Rio e Fundação Roberto Marinho, responsável pela concepção do Museu da Língua Portuguesa e do Museu do Futebol.

 A proposta é que o Museu do Amanhã finalize uma espécie de circuito de museus que, em linha reta, começará no MAM, passará pelo Museus de Belas Artes, CCBB e Museu de Arte do Rio (MAR) conferindo ao Rio status internacional
comentário do administrador:
  Como vimos o projeto do museu do amanhã tem como objetivo dar a cidade mais um lugar de lazer mais que tudo colocar  o porto visível para todo mundo atraindo turistas antes da olimpíada e depois. 

IGREJA DE SÃO FRANCISCO DA PRAINHA

  Cenário de grande importância histórica para a cidade do Rio de Janeiro, o Morro da Conceição será um dos primeiros alvos de atuação do projeto Porto Maravilha, que está revitalizando a Região Portuária do Rio de Janeiro, para transformá-la em pólo turístico. Dentro do panorama de reformulação urbanística desta localidade,  com a recuperação de casarios, pavimentação e calçamento, está a restauração da igreja São Francisco da Prainha, que representa um verdadeiro tesouro histórico nacional. Erguida em 1696 sob o comando do Padre Doutor Francisco Motta, a capela ficou totalmente pronta em 1704, sendo entregue aos cuidados da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência.

  Devido à invasão francesa de 1710, foi destruída por ondem do governo português como medida estratégica para evitar que invasores franceses se instalassem no lugar. Sua reconstrução aconteceu em 1738 e houve ainda uma reforma em 1910. A inclusão de "Prainha" no  nome da igreja está relacionada à antiga proximidade com uma prainha que formava uma espécie de canal entre os morros de São Bento e Conceição. Representando um símbolo do período colonial, sua arquitetura externa é do estilo barroco e a ornamentação interna é do final do século XIX, com grades e escadas em caracol de ferro fundido. Na reforma de 1910 o templo ganhou característica góticas.

  A imagem do altar principal da igreja é de Bom Jesus dos Navegantes e a capela possui ainda duas telas de São Francisco de Assis, de autoria desconhecida. Tombada pelo Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural), atualmente a igreja da Prainha, como também é conhecida, está praticamente abandonada, não sendo possível a visitação de turistas ou moradores. Em fevereiro deste ano foi atingida por um incêndio, que afetou principalmente o teto, piorando ainda mais o estado de degradação no qual a capela já se encontrava.

 No processo de recuperação deste patrimônio histórico, localizado na área da Região Portuária, haverá a preocupação de não descaracterização do imóvel, valorizando um símbolo importante da herança histórica da cidade do Rio de Janeiro e do país.


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Projeto de Revitalização Porto do Rio de Janeiro

  O processo de revitalização do Porto do Rio segue a tendência das principais cidades ao redor do mundo, que reformularam sua região portuária. Os maiores exemplos são Puerto Madero, em Buenos Aires, e o Porto de Barcelona, na Espanha. O projeto Porto Maravilha prevê uma série de melhorias para o entorno do porto, como investimentos em iluminação pública, recuperação de patrimónios culturais, pavimentação, calçamento, drenagem e plantio de árvores.
  Entre as obras já em andamento, está a nova alça de acesso rodoviário às Docas, via que pretende desafogar o trânsito na Avenida Brasil ao desviar o acesso de caminhões de carga com destino ao terminal. A demolição da alça de subida do Viaduto da Perimetral também está previsto para a primeira fase do projeto, bem como a reurbanização do histórico Morro da Conceição, marco da ocupação da cidade no século XVI.  Os bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo também serão beneficiados com obras e melhorias.
  O Píer Mauá, porta de entrada dos turistas que chegam à cidade a bordo de transatlânticos, também trará modificações em suas instalações, que vão do armazém 1 ao 4. Sede de um dos mais importantes eventos de moda do país, o Fashion Rio, o espaço também abrigará o Museu do Amanhã. Parceria entre a Prefeitura e a Fundação Roberto Marinho, o espaço será dedicado à sustentabilidade.
 Construído em 1912 e abandonado há anos, o Palácio D. João VI abrigará as futuras instalações da Pinacoteca do Rio, que, entre as inovações, terá um teleférico ligando o prédio ao Morro da Conceição. Com isso, o projeto Porto Maravilha prevê que toda a região portuária do Rio se transformará no local ideal não somente para o turismo, com a beleza da Baía de Guanabara funcionando como cenário perfeito para visitantes, mas também um pólo de investimentos que agregará lazer e negócios, trazendo inúmeros benefícios para a cidade.

comentário do administrador: 


Processo de revitalização que o rio vai sofrer nos próximos 6 anos vai construir um novo rio ou seja vai ampliar a zona sul para o centro.    
Fonte: Instituto Pereira Passos e prefeitura do rio de janeiro.